Sabemos que o meio de expressão de todas as línguas humanas é o som produzido pelo aparelho fonador. Mas a maior parte delas, no entanto, possui um segundo meio de expressão: a escrita. Sua origem é o Oriente Médio, há cerca de 5 mil anos, e, como meio, ligou-se desde o início à prática dos desenhos; apesar disso, há inúmeras línguas no mundo que não dispuseram e nem dispõem de registros com caracteres impressos e significativos.
A necessidade da escrita parece ligar-se ao grau de complexidade das culturas humanas. E, em algumas culturas fundamentalmente fechadas, onde é possível preservar o conhecimento do grupo transmitindo-se oralmente, de geração para geração, toda a substância essencial da memória, não há necessidade da escrita. No entanto em nossa cultura, heterogênea e aberta, registrar por escrito os fatos é valor fundamental para preservação futura.
Apesar de haver correlações entre fala e escrita, o ato de escrever é muito diferente do ato de falar. E a grande diferença reside essencialmente no fato de o interlocutor estar presente na hora da fala e ausente no momento em que escrevemos.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
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